quinta-feira, 25 de março de 2010

Aqui quero estar

Da chave da porta de entrada
Da entrada da porta de saída
Saio eu gritando como suicida!
Do canto escuro e apertado
Sai você um ser mudo e tão pouco animado!
Que local estranho e escuro
Onde estou?
Mau posso ver o que acontece
Sinto que meu corpo desfalece!
Agora vejo
Estou no lugar que desejo!
Finalmente cheguei
Finalmente encontrei
Pela porta de seu coração...
Eu Entrei!
By: Aninhá

terça-feira, 23 de março de 2010

Acreditar!

Queria Tanto ter a coragem...
A coragem para te pedir!
"Amor, por favor me faz sentir"
Anos Luz de distancia
Mas ainda tenho esperança!
Te ter aqui;
Te ver sorrir;
Te fazer sentir!
Por um minuto achei
Por um minuto me conformei
Por um minuto me perguntei:
"Deus, não vou nunca um amor encontrar?"
Mas você eu descobri
Sinto se te perdi...
Mas você vale a pena!
Por você eu lutarei
E ao fim constatarei...
Que ao menos fui a luta...
E tentei!
Vem, não tenha medo
Me conta o seu segredo!?
Queria tanto ter a coragem
A coragem para pedir...

By:Aninhá

sexta-feira, 19 de março de 2010

Te Odiar!

Deus como sofri!
Como um verme...
Como parasita que necessita
Do seu amor eu necessitava
Achava que você me amava
Por todo este tempo eu fiquei calada
Mas agora vou jogar tudo pra fora!
Ah!
Ironico não!?
Você é um nada...
Você não é o que parece ser
Covarde!
Sente medo do seu próprio ser
Sinto nojo;
Asco;
Repugna...
A se eu pudesse
Com minhas próprias mãos
Seus olhos arrancaria!
Um sentimeto toma conta do meu ser!
Juro não era pra ser assim!
Deus como sofri,
Como verme...
Mas eu estou aqui
Sobrevivi...
E querendo ou não
Você...
Você vai me ouvir!

By:Aninhá

quarta-feira, 17 de março de 2010

Distancia!

Tentei não gostar
Desta Brincadeira
Brincar de se Apaixonar!
Seu retrato reduzido
Em uma tela reprimido
Esta sendo meu único amigo
Tao distante.
Em meus pensamentos...
Presente e Constante!
Sua falta é minha dor
Convivo com a distancia
Presa nesse "filme de horror"
Quero sentir teu sabor!
Seu nome é o que sei
Ontem mesmo sonhei;
E acreditei
Por um instante te amei...
Me entreguei...
Logo, a manha tocou minha face,
Me dei conta que apenas sonhei...
Triste, mas me acostumei
Com a falta,
A falta de quem não terei!
By:Aninhá

sexta-feira, 12 de março de 2010

*-*

Own!
Hoje é SEXTA, graças ao bom Deus!
Sexta é dia de tanta coisa, não!?
Dia de, namorar, dançar, arrasar, causar, pegar, beijar... Ah! Dia de pensar:
"Amanhã é Sábado"!
Bom, hoje pela manhã eu falava com uma amiga (Nubia). Flavamos sobre nossas vidas, sobre nossas metas e claro sobre o CORAÇÃO!
Descobri que sou uma menina descrente do amor! Acho que é um sentimento cruel, ruim. Cheguei a esta triste conclusão...
Mas como!?
Pela maneira mais cruel, dolorosa e difícil: A REJEIÇÃO!
As vezes acho que superei, mas se não juro: "Eu tentei"!
Mas chega de lamentos, deste papo de coração...
Nada me abala porque hoje é SEXTA! :)
By:Aninhá

Indiferença

Como é triste perceber...
Só hoje descobri!
Na ilusão da paixão
Eu tola caí!
Como pude sonhar
Pensei ate em esperar...
Algo que não vivi!
Quando te vi
Logo te quis...
Mas não foi assim
Nem tão pouco simples para mim!
Só eu te olhava...
Só eu te desejava...
Só eu te amava...
Você nem viu;
Nem tão pouco reagiu...
O importante foi que eu sobrevivi
E continuo aqui!
Triste!?
Talvez;
Descrente!?
Quem sabe;
Forte!?
Como nunca!
Só é triste perceber...
By:Aninhá


quinta-feira, 11 de março de 2010

Own!


Own!
Uma eterna Criança em mim!
Um Dia de Chapeuzinho Vermelho Adoro!
:P

By:Aninhá

Imaginar!

Só de imaginar
Ter que passar meus dias a vagar
Minha ideia mudei!
Já que não da pra amar
Apenas resta, a distancia desejar
A você me juntei...
Me renderei...
Ah!
Passo agora a gostar
De apenas admirar
A distancia amar!
De mocinha a vilã...
De vilã a...
Mau posso definir!
Chega de insistir
Apenas sua amizade terei
E foi assim, com isso me conformei!
Se algum retorno eu terei...
Juro que não sei;
Pouco me importarei!
Ah!
Passo agora a gostar
De apenas admirar
A distancia...
... amar!
By:Aninhá

sexta-feira, 5 de março de 2010

Nunca Fui Igual...

Nunca fui igual!
Nem tão pouco parecida
Em tão poucos "18" anos de vida;
O que eu queria era ser percebida!
Como nuvens que passam pela imensidão do majestoso céu,
Eu, em minha pequenez passei por você...
E você, majestosa em sua beleza
Pouco fez, nem força, nada para perceber!
Eu sem saber fiquei
Procurei compreender...
Não fui capaz de entender
Por que!?
É difícil perceber!?
Você não sentiu!?
Por isso reprimiu!?
Nunca fui igual...

By:Aninhá

O Corvo

Numa sombria madrugada, enquanto eu meditava, fraco e cansado, sobre um estranho e curioso volume de folclore esquecido; enquanto cochilava, já quase dormindo, de repente ouvi um ruído. O som de alguém levemente batendo, batendo na porta do meu quarto. "Uma visita," disse a mim mesmo, "está batendo na porta do meu quarto - É só isto e nada mais."

Ah, que eu bem disso me lembro, foi no triste mês de dezembro, e que cada distinta brasa ao morrer, lançava sua alma sobre o chão. Eu ansiava pela manhã. Buscava encontrar nos livros, em vão, o fim da minha dor - dor pela ausente Leonor - pela donzela radiante e rara que chamam os anjos de Leonor - cujo nome aqui não se ouvirá nunca mais.

E o sedoso, triste e incerto sussurro de cada cortina púrpura me emocionava - me enchia de um terror fantástico que eu nunca havia antes sentido. E buscando atenuar as batidas do meu coração, eu só repetia: "É apenas uma visita que pede entrada na porta do meu quarto - Uma visita tardia pede entrada na porta do meu quarto; - É só isto, só isto, e nada mais."

Mas depois minha alma ficou mais forte, e não mais hesitando falei: "Senhor", disse, "ou Senhora, vos imploro sincero vosso perdão. Mas o fato é que eu dormia, quando tão gentilmente chegastes batendo; e tão suavemente chegastes batendo, batendo na porta do meu quarto, que eu não estava certo de vos ter ouvido". Depois, abri a porta do quarto. Nada. Só havia noite e nada mais.

Encarei as profundezas daquelas trevas, e permaneci pensando, temendo, duvidando, sonhando sonhos mortal algum ousara antes sonhar. Mas o silêncio era inquebrável, e a paz era imóvel e profunda; e a única palavra dita foi a palavra sussurrada, "Leonor!". Fui eu quem a disse, e um eco murmurou de volta a palavra "Leonor!". Somente isto e nada mais.

De volta, ao quarto me volvendo, toda minh'alma dentro de mim ardendo, outra vez ouvi uma batida um pouco mais forte que a anterior. "Certamente," disse eu, "certamente tem alguma coisa na minha janela! Vamos ver o que está nela, para resolver este mistério. Possa meu coração parar por um instante, para que este mistério eu possa explorar. Deve ser o vento e nada mais!"

By: Edgar Allan Poe

The Raven

Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,
While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door.
"'Tis some visitor," I muttered, "tapping at my chamber door-
Only this, and nothing more."

Ah, distinctly I remember it was in the bleak December,
And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.
Eagerly I wished the morrow;- vainly I had sought to borrow
From my books surcease of sorrow- sorrow for the lost Lenore-
For the rare and radiant maiden whom the angels name Lenore-
Nameless here for evermore.

And the silken sad uncertain rustling of each purple curtain
Thrilled me- filled me with fantastic terrors never felt before;
So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating,
"'Tis some visitor entreating entrance at my chamber door-
Some late visitor entreating entrance at my chamber door;-
This it is, and nothing more."

Presently my soul grew stronger; hesitating then no longer,
"Sir," said I, "or Madam, truly your forgiveness I implore;
But the fact is I was napping, and so gently you came rapping,
And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,
That I scarce was sure I heard you"- here I opened wide the door;-
Darkness there, and nothing more.

Deep into that darkness peering, long I stood there wondering, fearing,
Doubting, dreaming dreams no mortals ever dared to dream before;
But the silence was unbroken, and the stillness gave no token,
And the only word there spoken was the whispered word, "Lenore!"
This I whispered, and an echo murmured back the word, "Lenore!"-
Merely this, and nothing more.

Back into the chamber turning, all my soul within me burning,
Soon again I heard a tapping somewhat louder than before.
"Surely," said I, "surely that is something at my window lattice:
Let me see, then, what thereat is, and this mystery explore-
Let my heart be still a moment and this mystery explore;-
'Tis the wind and nothing more."

By: Edgar Allan Poe

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ah, o "AMOR"!

Sabe quando você risca um ideal, sente medo de que você se torne uma pessoas frustrada por não "dar conta" deste ideal, antes mesmo de conclui-lo...
É assim, complicado, frustrante, talvez ate sem explicação... Mas não vem ao caso!
Bom sempre fui meio "casca grossa", nunca me apaixonei por ninguém a ponte fazer uma loucura, ou de ficar sei la... Ficar como quem esta apaixonado fica! Eu não procuro, não sinto. Quando estou "afim" de alguém eu não demonstro, eu fico quieta, esperando, talvez induzindo a pessoa a me querer, a me procurar, me perceber.
Mas hoje, quando acordei fiquei pensando com "meu botões":
"Como seria amar alguém?", "Será que eu não vou amar nunca?"
Mesmo não ligando pra todo este sentimentalismo, pra todo este "bla bla" de amor, me senti tão vazia, tão sem sentimento, tão... tão... tão... NADA!
No sei o que vai ser, sei do que esta sendo. Eu já não sou como antes, e isso doí. Já não sou mais quem eu queria ser, e isso magoa... Talvez agora sim aja um culpado (melhor uma culpada), VOCÊ!
Quando menos espero, me vem um gosto amargo a boca, um gosto de impotência de não poder... E indago: "Por que?"
Complicado...
Talvez isso esteja me prendendo e não me deixe viver como antes!
By:Aninhá

Eis o Carnaval...

Eis que chega o Carnaval!
Tortura mortal...
Figuras expostas;
Folia;
Alguns dizem ser diversão...
Seres alienados
Incrível, não são obrigados!
Sentem satisfação em dizer
Que são objetos de prazer!
Eis que chega o Carnaval!
Tudo para...
Todos querem observar
A banca passar
Em carros alegóricos
Ate o nosso presidente vem desfilar!
Eis que chega o Carnaval!
Com ele vem o bordão,
Que mancha o nome da nação
Olha ele ai...
Como robôs repetem:
"Neste Carnaval brinque, faça folia, usando camisinha!"
Eis que chega o Carnaval!

By:Aninha

Dança Bailarina, dança[I]

Dança, que no movimento te invento
Dança como animal sedento.
Dança, toma forma de encantamento
Dança, que me encanta
A beleza de teu corpo me espanta
Dança bailarina, dança!
O misterio da melodia
Me contenta com alegria
Dança bailarina, dança!
Dança a dança do coraçao
Do mundo nao tenhais medo nao...
Dança e encantas meu pobre coraçao
Dança sem pedir permissao;
Dança bailarina, dança!
Dança com olhar de solidao
Poem a mente interrogaçao
Nao ignorais teu proprio coraçao
Dança bailarina segura minha mao
Dança bailarina, envolve meu corpo
Me queira voraz como sopro
Dança bailarina, dança!

By:Aninhá

Será...

Será que alguém já soube achar?
Será que alguém tentou não chorar?
Juro tentei me acostumar
Tentei não deixar de sonhar
Só queria saborear...
Sentir...
Sem medo de me magoar!
Nada pude fazer...
Você escapou,
Fumaça virou
Por entre meus dedos voo!
Segue tua vida...
Parece feliz!
e feliz será!
E eu??
O que sara??

By:Aninha

Traiçao!?

Não sei o que pensar
Eu só queria Amar!
Creio que não foi traição...
Talvez impulso do coração
Mas o que eu posso fazer?
Você nunca iria me pertencer...
Não sei o que pensar
Eu só queria Amar!
Eu sinto um aperto em meu coração
Meu corpo treme, acho que e emoção.
Nunca imaginei que iria doer
E agora, como faço para esquecer?
Não sei o que pensar
Eu só queria Amar!
Talvez não tenha o que fazer...
Acho que só resta tentar viver...
Olha eu aqui novamente,
Triste na solidão
Ironia...
Fui me apaixonar por quem não devia
Não sei o que pensar
Eu só queria Amar!

By:Aninhá

Deixa!

Quando não da pra não pensar
Quando o coração pulsar sem cessar
Quando o medo te provocar
Quando você não tiver forças pra correr
Quando tentar se esquecer
Pensa em mim
Grita por mim
Venha ate mim!
Me deixa te mostrar
Não quero te amar,
Só me deixa te usar!
Quero me saciar!
Me deixa habitar
No seu corpo morar!
Me deixa sonhar
E num suspiro...
Me apaixonar!

By:Aninhá

Triste me Convencer

Poderia procurar
Talvez ate tentar
Não seria fácil encontrar
Mas indago,
Alguém já achou a formula para Amar!?
Creio que não
Talvez não exista formula alguma
Tenho sobrevivido sem nenhuma
Triste achar que só resta lamentar...
Triste me convencer de que o que resta é sofrer
Triste eu perceber que não a como escapar...
Tanta pompa,
Cheia de si...
E agora aqui
Tentando não chorar!
Mas não tenho vergonha,
Vivo pelos cantos tristonha,
Triste me convencer que o que resta é sofrer...

By:Aninhá


Me Enganei...

Me enganei
Você não chegou nem perto de tudo que sonhei!
Maldição!
Por que é tão difícil mandar no coração?
Me enganei
Você não me convenceu!
Acho que distorceu
Por que não correspondeu?
Por que fingiu que não percebeu?
Me enganei
Você não chegou nem perto de tudo que sonhei
Quando você perceber
Vou torcer pra querer
Aí,
Vou gritar,
Vou mostrar,
Vou fazer você provar!
Provar da dor
Degustar o amargo gosto que provoca horror!
Me enganei
Você não chegou nem perto de tudo que sonhei.

By:Aninha

Vingança

Passo o dia a imaginar
Tua boca querendo beijar
Teu corpo tocar
Meu desejo saciar
Quero fazer-te enlouquecer
Sentir tua pele queimar
Teu corpo pulsar
E quando estiver prestes a se entregar
Vou te deixar
Fazer você me procurar
Para mais uma vez suplicar
Por meu corpo;
Meu desejo;
Minha boca;
Meu poder de fazer-te arrepiar...
Quando me convencer
Teu teu corpo ira me pertencer,
Dentro de seu ser irei habitar...
Pode acreditar,
Você vai gostar!
By:Aninha

Quem sabe Definir?

Quem sabe definir?
Nem mesmo eu sei!
Sou um ser inquieto que busca o que é inserto!
Pendo para o lado da indecisão,
Preciso que me levem pela mão...
Não que não tenha opinião, isso não!
Sei onde vou, onde fico, se fico...
Mas, o problema não é ter opinião ou não,
O problema esta em não demonstrar emoção, não sentir o coração!
Não sou humano que demonstra afeto...
Não me ame!
Não me aceite!
Não me odeie!
Sou apenas um ser inquieto!
Sou eu?
Sou você?
Quem somos?
Não tente definir,
Basta agir!
Tente se mostrar...
Vamos ver no que vai dar!?
By:
Aninha

Se pudessemos...

Se pudéssemos escolher
Assim não iria ser!
Indiferentes;
Nulos;
Nada para perceber...
Sem poder falar
Sem ter com quem contar...
Como nuvens,
No céu da solidão estaremos a vagar!
O que resta é a saudade
A falta que se percebe no olhar
O vazio a incomodar!
O pior é perceber,
Que como antes não iremos ser...
Talvez, só assim, iremos aprender
Dar valor por perder!
Se pudéssemos escolher...
Escolheria estar,
Contar,
Compartilhar...
Novamente com vocês
AMAR!

By: Aninha


Dança bailarina, dança![II]

Dança bailarina, dança!
Tu és minha sina
Teu brilho não mais me ilumina
Dança bailarina, dança!
Livre és, não importa-te...
A melodia não me envolve mais
Tua beleza não encanta
A tristeza é tanta
Agora não tenho o mesmo vigor!
Dança bailarina, dança!
Você dançou,
Me encantou...
Mas,
A melodia parou...
Com o encanto veio o pranto;
Solidão....
Dança bailarina, dança!
Não ouço teu coração
Tua dança já não me encanta com emoção
Dança bailarina, dança!
Dança, corre...
Dança, foge...
Dança, morre...
Morre em mim!
Do meu peito a arranquei!
Não me quis...
Sinto que não fiz...
Não tive tempo;
Não a tirei para dançar
E agora...
Dança bailarina, dança!

By:Aninha